segunda-feira, 11 de abril de 2011

Divulgação Zero Hora


EU, ÁLVARO DE CAMPOS

Alguns dos mais conhecidos poemas deste heterônimo de Fernando Pessoa tem como fio condutor o poema "Grandes" que é, por vezes, permeado por outros poemas. Não se trata de um recital, já que os poemas são transformados em texto interpretados como uma história com começo, meio e fim, fazendo uma profunda reflexão sobre a relação entre verdade, existência e identidade.

Local: Teatro Bruno Kiefer - Casa de Cultura Mário Quintana (Rua dos Andradas, nº 736 - 6º andar | 51-3221.7147)
Temporada: Até 22/04
Horário: Sexta, às 20h
Desconto: 25% para titular e acompanhante
Estudantes: R$10,00
Idosos: R$10,00
Ingressos: R$20,00
Pontos de venda: Bilheteria do Teatro

CONTOS MACHADIANOS

Dando continuidade ao trabalho que vem desenvolvendo há mais de uma década no estado, o Grupo Artes e Letras põe em cena o realismo de Machado de Assis. O espetáculo é composto de três quadros - Capítulo dos Chapéus”, “Pai contra Mãe” e “O Caso da Vara” - mantendo fidelidade ao texto, aos usos e costumes, além da linguagem da época (metade do século XIX).

Local: Teatro Bruno Kiefer - Casa de Cultura Mário Quintana (Rua dos Andradas, nº 736 - 6º andar | 51-3221.7147)
Temporada: Até 24/04
Horário: Sábado e domingo, às 20h
Desconto: 25% para titular e acompanhante
Estudantes: R$10,00
Idosos: R$10,00
Ingressos: R$20,00
Pontos de venda: Bilheteria do Teatro

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Ensaio no Teatro Bruno Kiefer - na Casa de Cultura Mário de Quintana







       Peça: "CONTOS MACHADIANOS"




Adaptação das Obras de Machado de Assis, "Capítulo dos Chapéus", "Pai Contra Mãe" e "O Caso da Vara". por Julio Lhenardi com a colaboração de Altair Martins. ELENCO: Áquila Mattos, Eder Santos, Gabriel Motta, Lesiane Morahto e Letícia Wolf. Direção: Julio Lhenardi

domingo, 20 de março de 2011

EU, ÁLVARO DE CAMPOS -- Espetáculo Teatral (Monólogo)


EU, ÁLVARO DE CAMPOS

Alguns dos mais conhecidos poemas deste heterônimo de Fernando Pessoa tem como fio condutor o poema "Grandes" que é, por vezes, permeado por outros poemas. Não se trata de um recital, já que os poemas são transformados em texto interpretados como uma história com começo, meio e fim, fazendo uma profunda reflexão sobre a relação entre verdade, existência e identidade.

Local: Teatro Bruno Kiefer - Casa de Cultura Mário Quintana (Rua dos Andradas, nº 736 - 6º andar | 51-3221.7147)
Temporada: Até 22/04
Horário: Sexta, às 20h
Desconto: 25% para titular e acompanhante
Estudantes: R$10,00
Idosos: R$10,00
Ingressos: R$20,00
Pontos de venda: Bilheteria do Teatro

quarta-feira, 16 de março de 2011

PEÇAS QUE JÁ ESTIVERAM EM CARTAZ


Eu, Álvaro de Campos

Dom Casmurro

 Histórias do Bruxo de Cosme Velho

Vinícius de Moraes - Chega de Saudade 


sábado, 12 de março de 2011

O ALIENISTA


A Obra de Machado de Assis


O Alienista: o texto

Na Vila de Itaguaí, o ilustre médico e cientista Simão Bacamarte decide construir uma casa para loucos. A Câmara de Vereadores concede a licença. É construída a “Casa Verde” (assim denominada por ter essa cor em duas janelas). Simão passa a recolher ao asilo todos aqueles que o senso comum considerava loucos. Mas, a partir de uma nova teoria, o médico começa a considerar loucas as pessoas que pelo senso comum eram sãs. Assim é que, em determinado momento, a maioria da população estava encerrada no hospício por terem algum desvio ético, segundo o critério de Simão Bacamarte. Esse fato levou-o a admitir como normal o desequilíbrio das faculdades mentais, libertando todos os alienados. E, os equilibrados, por serem a minoria, foram considerados insanos e, portanto, eles passaram a ser recolhidos ao hospício. Quando o último hóspede “curado” deixa a “Casa Verde”, Simão Bacamarte tira a última conclusão: “Será que somente eu possuo todas as características do perfeito equilíbrio mental e moral?”






Comentário Crítico

              Uma sátira contundente e feroz sobre o multifacetado e constrangedor espetáculo oferecido pela natureza humana.
       Uma inventiva sarcástica, sempre em forma de parábola, contra os valores de uma sociedade, específica ou genérica, na qual o normal é ser patife e o anormal é ser honesto.
              Uma sátira feroz às instituições políticas e sociais em suas várias instâncias. Uma obra típica da chamada segunda fase do autor, toda ela marcada pelo sarcasmo, pela ironia e pelo pessimismo sobre a natureza humana.
              Sátira bem humorada sobre a dificuldade ou impossibilidade de estabelecer com precisão os limites entre normalidade e anormalidade, seja em termos psíquicos, seja em termos éticos.




      O Espetáculo

              A montagem teatral de “O Alienista”, pelo Grupo Artes & letras, expõe no palco, com sensibilidade e humor, a tênue linha entre loucura e razão, através das sutis discussões sobre obsessões, ciência, poder e corrupção, garantindo reflexão e entretenimento. Nesta adaptação de Júlio Lhenardi, também diretor e ator do espetáculo, é evidente a fidelidade à obra machadiana ao preservar o contexto, a linguagem e o estilo do “Bruxo de Cosme Velho”.




      Ficha Técnica

      Elenco: Air Lepère, Edye, Jorge Gil, Júlio Lhenardi, Márcia Melo
      Cenários e Figurinos: J. Alceu
      Operação de Som e Luz: Allex Manzônia
     Texto e Direção: Júlio Lhenardi

     Realização: Grupo Artes & Letras 

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

EU, ÁLVARO DE CAMPOS – Espetáculo Teatral (Monólogo)




Eu, Álvaro de Campos (Fernando Pessoa)
Adaptação: Júlio Lhenardi
Colaboração: Altair Martins
Concepção Cênica e Atuação: Julio Lhenardi
Produção e Realização: Grupo Artes e Letras
                                                                                                             Arquivo Pessoal/ Especial FF



Júlio Lhenardi (Eu Alvaro de Campos)
O Espetáculo
Eu, Álvaro de Campos (Alguns dos mais conhecidos Poemas deste heterônimo de Fernando Pessoa que estão na Lista das Leituras Obrigatórias do Vestibular da UFRGS), tem como fio condutor o poema “Grandes” que é, por vezes, dividido por outros poemas e por fragmentos de alguns poemas. E, também, por algumas canções (Poemas musicados do autor), executadas em cena por Lhenardi.
O personagem, ao se preparar para uma viagem, transita por entre meio a objetos e peças de roupas, as quais ele vai colocando em uma mala, enquanto faz um retrospecto de sua vida.
“Hoje em véspera de viagem… Uma despedida, uma partida apitada… Pela estrada deserta… E tudo é deserto. Pórtico partido para o impossível. E a luz do sol abafa o silêncio das esferas. Ruídos, injustiças, violências… Depois tudo é cansaço neste mundo subjetivado…. fazendo coisas como versos e vivendo por baixo de coisas como tabuletas. No tempo em que festejavam o dia dos meus anos.”
O Autor
Fernando Pessoa conduz através dos poemas de seu heterônimo, Álvaro de Campos, uma profunda reflexão sobre a relação entre verdade, existência e identidade. Este último fator possui grande notabilidade na famosa misteriosidade do poeta.. Entre todos os heterônimos criados por Pessoa, Álvaro de Campos foi o único a manifestar fases poéticas diferentes ao longo da sua obra. Fernando Pessoa foi marcado também pela poesia musical e subjetiva, voltada essencialmente para a metalinguagem e os temas relativos a Portugal.
Julio Lhenardi, profissional das artes cênicas há 33 anos, residiu por muitos anos em São Paulo, onde atuou com os mais respeitados atores e diretores, dentre eles o diretor Antunes Filho. De volta a Porto Alegre, fundou o Grupo Artes e Letras que, há 12 anos, se dedica a montagens de espetáculos aliando o teatro à educação, direcionados aos estudantes secundaristas e universitários.
Período: 1° a 22 de Abril  - sextas-feiras
Horário: 20h
Local: Teatro Bruno Kiefer - 2° andar
CCMQ - Andradas N° 736
Ingresso: R$ 20,00 inteira e descontos legais.